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Por que é tão importante cuidar da saúde mental?

O termo saúde mental ganhou as redes durante as Olimpíadas, impulsionado por Simone Biles e Naomi Osaka. Mas o que é saúde mental e como isso pode afetar de atletas a pessoas como eu e você por todo o mundo?


A saúde mental entrou ainda mais em foco durante os Jogos Olímpicos, quando a ginasta Simone Biles resolveu priorizar seu psicológico, ao invés de disputar importantes provas.

A decisão não só deu o que falar, como também serviu para mostrar que qualquer pessoa está sujeita a enfrentar batalhas internas que podem afetar diversos campos de nossas vidas.

Mas o que caracteriza essas batalhas? Quando uma dificuldade é considerada normal e quando se torna uma condição psicológica? E uma das questões mais relevantes: por que é tão importante cuidar da saúde mental?

Pensando em responder essas e outras perguntas, nós da Arimo estamos aqui para te ajudar a conhecer melhor sobre a saúde mental.

Nossa esperança é que, através deste texto, fique mais fácil para você entender o que a saúde mental envolve e como você pode prevenir e cuidar de você e dos seus.

Aqui vamos tratar dos seguintes tópicos:

  • O que é saúde mental?
  • Principais distúrbios mentais: quando os sintomas são preocupantes?
  • Problemas de saúde mental na quarentena
  • Sintomas acima do “normal”: o que fazer?
  • Casos Olímpicos: o que eles revelam?

Nota: O texto traz menção a assuntos delicados que podem ser gatilhos para algumas pessoas. Caso alguma passagem dele cause sensações fortes de tristeza, angústia ou qualquer sentimento negativo forte, busque ajuda profissional.

O que é saúde mental?

O termo saúde mental muitas vezes é assimilado a dificuldades mentais e condições psicológicas, como depressão e ansiedade.

Esta é uma relação bem compreensível, já que um psicológico fragilizado pode mesmo levar a esses tipos de transtornos.

Mas é importante saber o que de fato significa saúde mental.

Não há uma definição padrão pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mas é possível entender a saúde mental como a forma como reagimos diante de diferentes situações.

Geralmente, quem está bem psicologicamente consegue, sem profundas angústias, passar por situações complicadas e lidar com os sentimentos negativos que estas podem gerar.

Por isso, essas pessoas também costumam ter maior facilidade em reconhecer seus limites, em entender quando precisam de ajuda — e buscá-la —. Tudo isso resulta em uma relação de bem-estar próprio e com as pessoas ao seu redor.

Em resumo, saúde mental é equilíbrio.

É manter a harmonia entre os sentimentos positivos e negativos que enfrentamos diariamente — o que nos ajuda a ter relações saudáveis, sejam elas interpessoais, profissionais ou até mesmo individuais. 

Com essas considerações, já dá para deduzir um pouco sobre como definimos os problemas de saúde mental, certo?

Principais transtornos mentais: quando os sintomas são preocupantes?

Como você lida com grandes mudanças? Que tipo de sentimentos a expectativa de eventos futuros geram em você?

Essas são apenas duas das muitas perguntas que podem revelar como anda sua saúde mental. Principalmente se você olhar para os principais sintomas dos transtornos mentais mais comuns.

Lembre-se, porém, que as definições abaixo são para ajudar a identificar quando sintomas negativos se tornam realmente preocupantes.

A busca por um profissional da psicologia é imprescindível para diagnóstico e tratamento dos transtornos citados a seguir e outros.

O que é depressão?

Todos nós passamos por momentos difíceis e experimentamos a tristeza diante de diferentes situações.

E com o crescimento dos diálogos sobre transtornos mentais na sociedade, muitas pessoas acabam usando o termo “depressão” de forma equivocada para falar justamente sobre as tristezas “naturais”.

Mas é importante saber diferenciar.

A depressão é principalmente caracterizada pelo profundo sofrimento mental.

A pessoa que passa por um quadro depressivo normalmente não consegue se ater aos momentos e sentimentos bons, tendo dificuldade de enxergar perspectivas positivas de vida.

Elas também apresentam comportamento autodepreciativo, apatia, e pensamentos suicidas.

Esses sintomas podem ainda afetar outras áreas de suas vidas.

A rotina de sono é um exemplo disso.

Pessoas com depressão podem passar por momentos de insônia e até de sonolência exacerbada. Na alimentação, esse desequilíbrio também pode acontecer: variando entre a falta de apetite e o aumento dele.

Até mesmo o desempenho no trabalho e estudo podem ser afetados pela depressão: o transtorno pode comprometer a concentração, a disposição e a iniciativa.

E além de tudo isso, um quadro depressivo pode ainda resultar em problemas de saúde física, causando, por exemplo, sensação de mal estar, taquicardia e dores.

Vale lembrar ainda, que assim como em outros transtornos psicológicos, a depressão pode afetar as pessoas em níveis diferentes: indo do quadro leve, ao moderado e grave.

O que são os transtornos de ansiedade?

Por ser um termo utilizado para definir a sensação de expectativa sobre um evento futuro, a ansiedade também pode confundir.

Aquela expectativa por um passeio que está por vir, ou por um novo passo na vida profissional pode ser completamente normal.

Pelo menos quando isso não leva a sentimentos negativos que te impeçam de fazer algo. É justamente quando a expectativa te paralisa ou prejudica sua rotina, que deve-se prestar mais atenção aos próprios comportamentos.

É comum, mas não é natural que alguém fique tão ansiosa ou ansioso com algo, que acabe não conseguindo fazer coisas simples, como uma viagem em transporte público ou até mesmo sair de casa.

Diferente dessa ansiedade natural, quando tratamos dos transtornos de ansiedade, a sensação não é apenas de expectativa, e sim de medo e preocupações em excesso.

A mente ansiosa acredita que qualquer tipo de ocasião pode resultar em situações difíceis.

Por isso, as pessoas com transtornos de ansiedade têm dificuldade em executar tarefas simples do dia a dia.

O sentimento é tão angustiante que pode impedir a pessoa de trabalhar, se alimentar, manter relacionamentos e até mesmo causar o abuso de álcool e outras substâncias.

Fazem parte dos transtornos de ansiedade:

  1. Transtorno de ansiedade generalizada
  2. Transtorno de pânico
  3. Fobias
  4. Fobia social
  5. Transtorno obsessivo-compulsivo
  6. Estresse pós-traumático

Problemas de saúde mental na quarentena

Antes mesmo do início da pandemia de Covid-19, o Brasil já aparecia como o país com maior número de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo (18,6 milhões).

Os dados da OMS já apontavam também que quando o assunto era depressão, o país era a quarta maior população (11,5 milhões) global.

Com a chegada do coronavírus, as medidas de segurança passaram a afetar diretamente nossas formas de relações, trabalho, rotinas e até mesmo de lazer.

Muitas pessoas tiveram todas as suas atividades resumidas ao ambiente da casa e suas relações sociais foram consideravelmente reduzidas.

Para completar, passamos a conviver mais com o medo de um vírus potencialmente fatal.

No caso dessa sensação de medo, por exemplo, dá para imaginar como isso afeta quem já convive com o excesso desta sensação, certo? E, naturalmente, essas pessoas não foram as únicas impactadas por esse conjunto de condições impostas pelas restrições da pandemia.

A situação exige ainda mais atenção com relação aos sinais que sua mente e corpo dão — assim como ao comportamento de pessoas de seu convívio. 

Mas então o que fazer quando começar a perceber esses sinais?

Sintomas acima do “normal”: o que fazer?

Se você se identificou com as sensações citadas nos itens acima — ou acredita que alguém próximo a você está passando por esse tipo de situação — é preciso agir.

É compreensível que haja receio neste momento.

Normalmente quando enfrentamos esses tipos de transtornos temos dificuldade em tomadas de decisão, principalmente aquelas que podem trazer grandes mudanças.

Até porque muitas vezes nossas mentes levam a crer que não serão mudanças positivas.

Mas buscar ajuda é imprescindível.

Ajuda profissional é o caminho

O apoio psicológico profissional, assim como os próprios transtornos mentais, enfrentam um forte estigma social.

Ambos são associados a ideias pejorativas sobre sanidade, e isso pode afastar muitas pessoas de uma saúde mental de qualidade.

Lembre-se que no Brasil, a população apresenta altos índices de depressão e transtornos de ansiedade. Você não está sozinha ou sozinho, e esse tipo de problema é mais comum do que você pode imaginar.

E mais: não há vergonha nenhuma em precisar e buscar ajuda.

O apoio de um profissional pode ser o primeiro passo para encontrar equilíbrio e uma vida mais feliz — que pode não parecer possível no momento, mas é!

Mas tudo é um processo.

Você pode levar algumas tentativas até encontrar uma psicóloga ou um psicólogo que atendam suas necessidades e entendam suas particularidades.

Automedicação não é uma opção

São os profissionais também que determinarão a necessidade de um tratamento medicamentoso — incluindo o tipo e a dosagem do remédio.

Então não há hipótese que inclua automedicação quando estamos falando de tratamento para transtornos mentais.

O que funciona para você pode não funcionar para outra pessoa.

Além disso, uma dose ou um remédio errado podem piorar o quadro e causar efeitos colaterais nocivos.

Ligue 188 para ajuda imediata

Como falamos, a ajuda psicológica e um possível tratamento com remédios são processos.

E muitas vezes a sensação de desesperança pode ser mais rápida que isso.

Nesses casos, é possível recorrer ao Centro de Valorização da Vida (CVV). Basta ligar 188 para conversar com algum voluntário do CVV.

A linha direta gratuita funciona 24h por dia, durante todos os dias. Você não precisa revelar sua identidade e tem sigilo garantido sobre a conversa. 

Há ainda a possibilidade de buscar esse apoio através do chat online ou de forma  presencial nos postos de atendimento.

De olho nos hábitos

Outra forma de melhorar a condição da sua saúde mental é buscar hábitos saudáveis.

Obviamente esses costumes não garantem, sozinhos, um psicológico equilibrado.

É importante se consultar com um profissional e encontrar um tratamento que sirva como base. Então os hábitos devem vir como forma de apoio ao tratamento.

A prática de atividades físicas, por exemplo, podem beneficiar corpo, mente e espírito.

Aqui no blog, inclusive, já falamos sobre como o yoga é uma ferramenta potente para auxiliar tratamentos para transtornos de ansiedade.

Também devemos ter atenção em nossos hábitos alimentares.

Lembra que lá em cima falamos que tanto depressão quanto transtornos de ansiedade podem trazer alterações no apetite?

Algumas pessoas podem não sentir fome ou vontade de comer, já outras podem ingerir alimentos compulsivamente, principalmente aqueles que nos fazem mal.

Então é importante não apenas manter suas refeições, como também priorizar alimentos saudáveis. 

Casos Olímpicos: o que eles revelam?

Uma dúvida que muitas pessoas podem ter é: se exercícios físicos nos ajudam a manter uma boa saúde mental, como atletas renomados também acabam prejudicados psicologicamente?

A resposta está na relação que a pessoa tem com a atividade.

Recentemente os Jogos Olímpicos jogaram luz sobre casos como o da ginasta Simone Biles — que desistiu de disputar diversas finais olímpicas — e da tenista Naomi Osaka — que antes dos jogos abandonou o torneio de Roland Garros e desistiu de Wimbledon.

Ambas as atletas são potências em suas modalidades: consideradas as melhores do mundo.

Mas isso não significa apenas  vitórias e reconhecimento de seus trabalhos e dedicação.

Elas e outros esportistas precisam lidar com cobranças, expectativas e um alto nível de pressão psicológica que vem de todos os lados — da equipe técnica, do público, e inclusive delas mesmas. 

Os casos de Biles e Osaka revelam que o rendimento físico de atletas de alto nível nem sempre é acompanhado por um desempenho mental saudável.

Além disso, mostra que mesmo quando alguém está no topo pode não estar em seu melhor momento. 

Mas vale lembrar que mesmo que esses exemplos revelem uma verdade ingrata sobre o mundo dos esportes, eles não se limitam apenas a essa área.

As cobranças, expectativas e pressões psicológicas podem ser encontradas em diversos ambientes: trabalho, estudo, e até mesmo em nossos hobbies. 

A verdade é que ninguém está completamente protegido de desequilíbrios na saúde mental.

Mas algumas pessoas estão mais vulneráveis. As mulheres, por exemplo, têm duas vezes mais chances de ter depressão.

E entre as pessoas que já convivem com quadros depressivos, as mulheres também são maioria. 

Simone Biles e Naomi Osaka estão longe de estarem sozinhas nessa batalha. E as duas agora mostram que podemos aprender novos caminhos de encontro a uma saúde mental de qualidade. 

Ao falar publicamente sobre suas questões pessoais e psicológicas, as duas deram um exemplo disso.

As atletas expuseram suas vulnerabilidades e publicamente optaram por priorizar a saúde mental, iniciando um diálogo necessário.

A atitude das duas já reverbera, e certamente  ajudará muitas pessoas a entenderem como se sentem, quando precisam buscar ajuda e como podem auxiliar quem está precisando.


Este texto tem como objetivo informar sobre a importância da saúde mental e as consequências de desequilíbrios emocionais, mas não serve como diagnóstico de transtornos mentais.

Caso você não esteja se sentindo bem busque ajuda profissional qualificada. E se você achar que alguém próximo está precisando de ajuda: aconselhe, informe, esteja presente.

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