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Artes Marciais podem melhorar a saúde mental?

A ideia de misturar lutas e saúde mental pode ser conflituosa para algumas pessoas, mas a verdade é que podem andar lado a lado, e a Arimo te explica como!


Para quem conhece os benefícios dos exercícios físicos para a saúde física e mental, a ideia de que as artes marciais ajudam nesse sentido pode não surpreender. Afinal, essas práticas de combate e defesa pessoal também são atividades físicas.

Mas algumas pessoas também podem se perguntar se as artes marciais não nos tornam mais agressivos, por exemplo. Algo que definitivamente prejudica a qualidade da nossa saúde mental.

Então, quando o assunto é artes marciais e saúde mental, quais são os principais benefícios? Hoje a Arimo te ajuda a entender melhor sobre isso.

Confira abaixo os tópicos abordados ao longo do texto?

  • O que são artes marciais?
  • Quais são as artes marciais mais populares?
  • Artes marciais e saúde mental: quais são os benefícios dessa combinação?
  • As artes marciais são práticas inclusivas?
  • Existe contraindicação para a prática de artes marciais?
  • As artes marciais podem nos tornar mais agressivos?
  • Artes marciais são práticas voltadas para homens?
  • Artes marciais no empoderamento femino
  • Em caso de assédio, busque ajuda

O que são artes marciais?

Antes de começarmos a entender um pouco melhor a relação entre artes marciais e saúde mental, é importante sabermos exatamente o que são essas práticas. Afinal, o que define arte marcial? Quais são as atividades que se encaixam nessa categoria.

As artes marciais são práticas físicas de combate que tem como principais objetivos a autodefesa de seus praticantes a submissão de adversários.

As atividades que se encaixam nessa categoria seguem filosofias e tradições próprias. Além disso, contemplam uma série de técnicas (golpes, quedas, movimentos, em geral) que definem cada uma delas.

Origens das artes marciais

O termo “marcial” tem relação com Marte, o deus da guerra, e se refere a arte da guerra. 

Claro que essa é uma definição ocidental. Mas, mesmo em outras partes do mundo, as práticas consideradas artes marciais também recebem nomenclaturas referentes a guerra. Isto porque, de acordo com a Academia Dragão Chinês, a maioria dessas atividades foram desenvolvidas com o objetivo de serem usadas em conflitos físicos. E a utilização dessas práticas como exercício físico é algo mais recente.

Apesar de ser recorrente a relação feita entre artes marciais e lutas de origem asiática, existe uma diversidade enorme de origens (geográfica e cultural). Há práticas que foram mais desenvolvidas e popularizadas, inclusive, no Brasil.

Toda luta é arte marcial?

De acordo com cartilha da Sociedade de Pediatria de São Paulo, toda arte marcial é uma luta, mas nem toda luta é arte marcial.

Isto porque a luta visa o combate direto com o adversário. É algo mais físico e que pode carregar menos valores e diretrizes.

Mas este não é o caso de atividades como boxe, krav magá e esgrima.

Apesar do fato de que essas atividades visam o combate com o adversário,  elas obedecem regras que incluem o respeito ao outro e às regras da luta.

Esses são exemplos de lutas que são consideradas artes marciais.

Quais são as artes marciais mais populares?

Quando pesquisamos imagens de artes marciais é muito frequente encontrarmos fotos e ilustrações de pessoas utilizando quimonos. Isto tem a ver com as atividades mais populares dentro dessa categoria, já que utilizam esse tipo de vestimenta. 

É o caso de práticas como o Jiu-jitsu, Judô e Karatê. Essas são atividades amplamente praticadas no Brasil. Mas não são as únicas.

Por aqui, também são muito praticados o boxe, a capoeira e o muay thai (boxe tailandês). 

Esses últimos exemplos, inclusive, provam que o quimono não é uma exigência para que uma atividade de combate seja considerada arte marcial e conquiste adeptos.

Além desses exemplos, também entram para a lista de artes marciais as seguintes atividades: 

  • Taekwondo
  • Luta greco-romana
  • Aikido
  • Kung Fu
  • MMA
  • Kickboxing
  • Hapkido
  • Tai Chi Chuan
  • Kenjutsu
  • Krav Magá
  • Sambô

Artes marciais e saúde mental: quais são os benefícios dessa combinação?

A primeira coisa a considerar para avaliar os benefícios da união de artes marciais e saúde mental é lembrar que as atividades dessa categoria são exercícios físicos. Isso, por si só, já garante que praticantes se beneficiem, já que exercícios físicos comprovadamente melhoram nosso estado mental.

Atividades físicas ajudam a diminuir sintomas de depressão, ansiedade, podem melhorar a socialização, trazem sensação de bem-estar. Os benefícios são muitos.

Mas quais são os pontos positivos especificamente relacionados às artes marciais?

De acordo com artigo da Revista Tatame, há estudos com diferentes tipos de benefícios relacionados à prática de artes marciais. Entre eles, se destacam a melhora na autoestima, e a diminuição de pensamentos negativos e sensação de medo para praticantes regulares dessas atividades.

Os efeitos no humor são, no geral, positivos para quem se aventura nesse tipo de exercício físico. 

Evidências ainda são preliminares

Há estudos que relacionam também as artes marciais a melhora na saúde mental de pessoas com quadros específicos. É o caso de pesquisas realizadas com pessoas diagnosticadas com TDAH (Transtorno de déficit de atenção com hiperatividade).

Apesar de evidenciar a necessidade de estudos mais aprofundados, algumas pesquisas já dão indícios de benefícios, mesmo que indiretamente.

Um exemplo é o estudo que mostra que a prática de artes marciais pode ajudar crianças a melhorar suas habilidades de socialização. 

Entram para a lista de benefícios melhoria no controle de foco e do equilíbrio mental.

Outro estudo aponta como esse tipo de benefício causa melhora na qualidade de vida e autoestima dessas crianças.

E tudo isso impacta positivamente o estado mental de quem pratica algum tipo de arte marcial.

São evidências ainda preliminares, mas animadoras, e encorajam a utilização das artes marciais para auxiliar na melhora na saúde mental.

As artes marciais são práticas inclusivas?

Algumas pessoas podem achar que artes marciais são práticas voltadas para um público muito específico. Afinal, a imagem de praticantes é geralmente associada a homens com porte físico semelhante, e pouco diverso.

Mas a verdade é que, com o devido acompanhamento e orientação, as artes marciais podem, sim, ser bastante inclusivas.

Podem praticar desde crianças e pessoas idosas até pessoas com alguma deficiência física ou intelectual.

Para isso, é preciso que instrutores e professores de artes marciais reconheçam as particularidades de seus praticantes. A partir de então, poderão adaptar o treinamento para cada necessidade especial. Há, inclusive, aulas especiais voltadas para cada um dos grupos citados anteriormente.

E todas as pessoas, independentemente de limitações físicas, podem experimentar benefícios físicos e mentais com a prática de artes marciais.

Existe contraindicação para a prática de artes marciais?

Como no caso de todas as atividades físicas, é necessário avaliação antes de começar a praticar. 

Um dos principais agravantes para que a avaliação impeça alguém de aderir a uma atividade de arte marcial é a possibilidade de lesões. Isto porque esportes de combate, no geral, apresentam algum nível de risco à integridade física de seus praticantes.

Por isso, pessoas com algumas condições e limitações físicas podem ser desencorajadas a aderir a esse tipo de atividade.

As artes marciais podem nos tornar mais agressivos?

As lutas, no geral, estão muito relacionadas à ideia de violência e agressividade. E não é diferente quando o assunto são as artes marciais.

Apesar de se tratar de uma atividade frequentemente praticada como um exercício físico, as artes marciais ainda são ligadas à agressividade.

E algumas pessoas podem achar, inclusive, que esses exercícios podem tornar alguém violento ou mais agressivo.

Estudos sugerem que artes marciais podem amenizar agressividade

Há diversas pesquisas que mostram exatamente o contrário, que as artes marciais podem até mesmo amenizar a agressividade.

Em estudo publicado pela UERJ foi verificado que a prática de artes marciais pode até mesmo ajudar a diminuir comportamentos agressivos em adolescentes durante jogos nas aulas de educação física, quando há maior incidência desse comportamento.

O estudo ressalta que é necessária a realização de pesquisas mais complexas, mas já dá um vislumbre sobre a relação entre artes marciais e agressividade.

Essa revelação pode ser relacionada à disciplina e ao respeito às regras, fatores que embasam a prática de artes marciais.

Violência deve ser desencorajada por instrutores

Vale notar que o ambiente e o contexto de aprendizado das artes marciais também influencia na reprodução de comportamentos agressivos.

Portanto, é imprescindível que professores e tutores trabalhem desencorajando a violência para seus alunos e conscientizando sobre o uso das artes marciais apenas dentro do ambiente devido.

Ou seja, que as técnicas ensinadas só sejam colocadas em práticas no contexto de aulas e competições, e não no dia a dia.

Artes marciais são práticas voltadas para homens?

Quem acha que as artes marciais são práticas voltadas apenas para homens está totalmente por fora do atual cenário.

Apesar de as lutas terem se popularizado especialmente entre o público masculino, hoje em dia há um crescente número de mulheres que tomam conta de ringues, tatames e aulas de artes marciais.

Olimpíadas registram recorde de mulheres nas artes marciais

Para se ter ideia, de acordo com matéria no blog da Venum, as Olimpíadas de Tóquio (2020/21) registraram recorde de participação feminina em esportes de combate.

Elas representaram 45% de todos os competidores de judô, boxe, luta e taekwondo. 

O salto na participação feminina também foi visto no UFC, um dos maiores eventos de competição de MMA (Mixed Martial Arts).

Desde 2013, quando a atleta Ronda Rousey ajudou a popularizar a categoria para mulheres, o aumento de lutas femininas foi de 60%.

Evolução ainda precisa avançar para incluir mais mulheres

A crescente ocupação feminina desses espaços representa uma importante evolução dentro dos esportes de combate. Mas é preciso um esforço maior para que mais mulheres se sintam encorajadas e acolhidas dentro dos ambientes de prática.

Se você é uma mulher que quer praticar esse tipo de atividade e ainda não se sente totalmente confortável com o ambiente, vale procurar uma aula especial. Existem diversas academias e centros de treinamento que oferecem aulas exclusivas para o público feminino.

Artes marciais no empoderamento feminino

Além dos benefícios para a saúde mental já citados, as artes marciais podem beneficiar especialmente as mulheres. Isto porque podem se tornar uma ferramenta de empoderamento feminino.

Isso acontece porque muitas vezes, entre mulheres, questões psicológicas estão associadas a sensação de impotência. Principalmente quando estamos falando de casos em que essas mulheres se sentem, em algum nível, ameaçadas fisicamente.

Considerando esse cenário, a prática de artes marciais pode ajudar a construir uma sensação de segurança e de possibilidade de autodefesa. Com isso, se constrói e se reforça também a autoestima feminina, refletindo diretamente em uma melhora da saúde mental.

Em caso de assédio, busque ajuda

Assim como em qualquer atividade, mulheres estão sujeitas a casos de assédios diversos — desde o moral até o sexual. No caso das artes marciais, a proximidade de corpos durante a prática e a exigência de um respeito inquestionável à mestres pode levar a esse tipo de situação indesejada.

Por isso, em caso de desconforto sobre esse tipo de questão, é aconselhável que a mulher busque ajuda. É imprescindível que esses comportamentos sejam reportados aos responsáveis pelo ambiente de prática e, em casos criminosos, à polícia.

O apoio de outras mulheres praticantes também deve ser encorajado. O espaço de prática das artes marciais deve ser um ambiente seguro para todas as pessoas que venham a ocupá-lo.

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