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Mudras e mantras: o que são e como funcionam?

Você sabe o que são mudras e mantras? Venha conhecer um pouco mais sobre esses exercícios que podem compor sua prática de yoga.


Você certamente já ouviu falar no termo “mantra”, mas e os mudras, você sabe o que são?

Aliás, você tem conhecimento sobre o que esses dois termos realmente significam, como funcionam e onde são aplicados?

Não se preocupe, neste texto te ajudaremos a encontrar as respostas para todas essas perguntas.

Já adiantamos que, apesar de suas aplicações em outras atividades, esta introdução tem como objetivo abordar os mudras e mantras dentro das práticas de yoga e meditação.

E os dois exercícios mostram que o yoga vai muito além de apenas asanas e pranayamas, e podem nos ajudar a alcançar harmonia entre corpo, mente e espírito. Mas como?

A seguir você confere os seguintes tópicos:

  • O que são mudras?
  • Mudras na prática: aprenda a exercitar e conheça os benefícios
  • O que são mantras?
  • Mantras na prática: aprenda a realizar e conheça seus objetivos

Vamos lá?

O que são mudras?

O termo mudra — pronuncia-se como mudraa / mudrá — tem origem sânscrita e significa gesto. E os mudras são justamente isso: gestos majoritariamente realizados com as mãos e os dedos, que levam o yoga para além dos asanas e pranayamas.

Pernas cruzadas, mãos sobre os joelhos, olhos fechados e… meditação.

Esta certamente é a imagem que vem à mente de muitas pessoas quando escutam a palavra “meditação”.

Apesar de não traduzir completamente toda a complexidade do ato de meditar, essa cena, que vem permeando o imaginário popular há anos, consegue resumir bem a atividade.

Mas o que muitas pessoas não sabem é que esta pose e os gestos que a compõem não são escolhidos por acaso.

A forma como posicionamos as mãos sobre os joelhos, por exemplo, caracteriza um mudra: o jñana mudra. 

No yoga, os mudras são utilizados com o objetivo de canalizar e direcionar o fluxo da energia vital do universo, o prana.

A instrutora Nina Tassi explica de forma bem lúdica: os mudras são como antenas energéticas.

Esse conceito de mudras é baseado em uma crença da cultura védica que diz que nosso corpo é composto por cinco elementos.

Diferente do que nos ensinam aqui no ocidente, esta cultura oriental aponta que, além de fogo, ar, terra e água, temos um quinto elemento em nosso corpos: o espaço, também chamado de éter.

E esses cinco elementos são representados pelos dedos de nossas mãos:

  • O polegar representa o fogo;
  • O dedo indicador representa o ar;
  • O dedo médio representa o éter (espaço);
  • O dedo anelar representa a terra;
  • E o dedo mínimo representa a água.

Com esse conhecimento já dá para entender o motivo pelo qual os mudras são majoritariamente realizados com as mãos e os dedos, certo?

Então agora vamos ao próximo passo: a prática e seus benefícios.

Mudras na prática: aprenda a exercitar e conheça os benefícios

Agora que você já aprendeu a parte mais básica e teórica sobre os mudras, é hora de colocar os dedos para se exercitar e praticar.

Abaixo você confere três exemplos de hasta mudras — aqueles feitos com as mãos e dedos —, como realizá-los e quais benefícios eles podem trazer para a sua vida.

Indicamos ainda que para experimentar esses mudras, você os realize sentada ou sentado, e de forma confortável.

Jñana mudra

O Jñana mudra — também conhecido como mudra da sabedoria —  é provavelmente um dos mudras mais conhecido, mesmo que as pessoas nem saibam que se trate de um mudra.

Para realizá-lo você deve unir a ponta dos dedos indicador e polegar, formando um pequeno círculo com eles. Os outros três dedos devem permanecer esticados e juntos.

Acredita-se que a prática do Jñana mudra ajuda a promover maior concentração.

Isso porque ele impede que nossa energia se disperse, permite uma conexão entre universo e praticante, além de equilibrar ambos os hemisférios do cérebro.

Assim, quem realiza este mudra pode ter maior facilidade tanto para se manter dentro do estado meditativo, durante a prática, quanto para absorver novos aprendizados, em outros momentos.

Dhyana mudra

Também muito conhecido por sua utilização durante meditações, o dhyana mudra é bem simples de se fazer.

Basta virar as palmas das mãos para cima, e colocar a mão direita sobre a esquerda, ambas levemente contraídas, e com a ponta dos polegares se tocando.

É como se formássemos uma tigela com as mãos, mas na verdade, se trata do que chamamos na prática de um círculo de energia.

De acordo com a instrutora, e parceira da Arimo, Nina Tassi, esse gesto conduz a pessoa para um estado de maior receptividade e abertura ao novo.

Por esse motivo, e por ser um mudra que permite uma experiência de paz interior, é frequentemente utilizado durante a meditação.

Como o gesto induz a essa tranquilidade, sua realização pode ainda diminuir o estresse

Adi mudra

Este é um mudra que realizamos mesmo que de forma inconsciente.

No inglês, o Adi mudra é conhecido como “first mudra” ou “first gesture”, ou seja: primeiro mudra ou primeiro gesto.

Isso porque sua realização remete ao primeiro gesto de uma criança: o punho fechado.

Então não há muito mistério, para realizar o Adi mudra basta você unir o polegar à base dos outros quatro dedos, e dobrá-los sobre ele. 

Esse mudra busca beneficiar o sistema nervoso, e pode melhorar a digestão de quem o realiza.

Quando combinado com pranayamas, o gesto também pode aprimorar a capacidade pulmonar.

E por nos trazer relaxamento, a realização do Adi mudra é aconselhada também para quem tem dificuldade para dormir.

O que são mantras?

Agora que você já está por dentro do conceito de mudra, é hora de conhecer um outro aspecto do yoga: os mantras.

A instrutora Nina Tassi explica que a palavra de origem sânscrita combina as noções de mente (man) e instrumento (tra).

Ou seja, os mantras são instrumentos que te permitem controlar sua própria mente.

Mas como?

Lembra que na introdução aos mudras mencionamos aquela clássica imagem que as pessoas geralmente têm quando o assunto é meditação?

Então, esta mesma imagem também costuma vir acompanhada de um som no imaginário popular: o “om” ou “aum”. Reconhece?

Bom, agora você já sabe que este som nada mais é que um popular mantra.

Os mantras são práticas vocais baseadas na repetição de palavras e sons considerados sagrados. O objetivo da entoação dos mantras é fazer da palavra, da frase ou do cântico que repetimos uma realidade em nossa mente.

Isso porque esses sons todos têm seus significados e, portanto, uma imagem que cada um vai relacionar a eles.

Então, conforme repetimos os mantras, conseguimos fixar em nosso inconsciente a imagem e a ideia relacionadas ao som.

Além disso, ao recitar estes mantras é provocada uma vibração interna que também ativa o fluxo de energia, assim como acontece na realização de mudras.

É importante lembrar ainda que, apesar de ser aplicada dentro do yoga, a vocalização de mantras é bem mais ampla e pode ser aderida em diferentes contextos.

Sua origem, por exemplo, vem da religião hindu, mas a prática vocal também ganhou popularidade nos ensinamentos da meditação — visando melhorar a concentração do praticante.

E atualmente mantras podem remeter até a frases de auto afirmação que não se relacionam diretamente com suas utilizações de origem.

Hoje, no entanto, olharemos com mais atenção para o papel dos mantras dentro das práticas de yoga e meditação.

Mantras na prática: aprenda a realizar e conheça seus objetivos

Como você deve ter percebido, o conceito de mantra não é complicado de entender.

Até porque, a palavra é bem mais utilizada na sociedade ocidental do que o termo “mudra”, então mesmo sem saber seu real significado, temos mais intimidade com a noção de mantras. 

Mas isso também não quer dizer que entendamos perfeitamente o que cada mantra significa, como devemos pronunciá-los e o que eles buscam.

Por isso, separamos aqui três exemplos de mantras para você experimentar, e, quem sabe, incluir em sua prática de yoga.

Lembrete: assim como na realização de mudras, é importante que você busque um local tranquilo e uma posição confortável para entoar os mantras a seguir.

Mantra Om

Voltando lá no início da definição de mantras, falamos sobre o famoso “om” que normalmente relacionamos à ideia de meditação.

O som do Om, na cultura hindu, significa o todo, o universo. Ele representa a criação e o surgimento de diferentes formas dentro do universo.

A vocalização do Om permite que você alcance maior concentração e foco nas atividades diárias.

Além de potencializar as sensações e efeitos do yoga, quando inserida na prática.

Para realizar o mantra Om, você deve primeiramente inspirar e na expiração você já deve recitar o som — pronunciado “aum”.

No vídeo a seguir, você pode conferir a demonstração do professor de yoga Rodrigo Binder, que orienta que a repetição deste mantra seja gradativa, de acordo com seu nível de experiência na meditação. 

Mantra Om Namah Shivaya

A frase deste mantra é traduzida como “saudação à Shiva” — deus que faz parte da trindade divina do hinduísmo.

Shiva é principalmente conhecido por seu poder de destruição.

Mas ao contrário do que a palavra pode remeter, não prenuncia algo necessariamente negativo. A destruição em questão é parte de um ciclo natural, no qual o fim de algo abre possibilidades para que novas coisas se originem.

Esse poder de transformação também ocorre em nossa energia, quando entoamos o Om Namah Shivaya, que nos ajuda a substituir energias negativas com as positivas.

Além disso, o mantra também visa tranquilizar a mente.

Veja abaixo uma demonstração da vocalização de Om Namah Shivaya pelo instrutor de yoga Leandro Castello Branco.

Mantra Om Gam Ganapataye Namaha

Pela similaridade com o mantra anterior, já dá para perceber que esta também é uma saudação, certo?

O mantra Om Gam Ganapataye Namaha faz reverência à Ganesha, um dos deuses mais conhecidos e venerados do hinduísmo.

Ele é conhecido por eliminar obstáculos e abrir caminhos prósperos. E é justamente este o objetivo do mantra que o saúda.

Não à toa, a repetição de Om Gam Ganapataye Namaha inspira abertura para o novo e atrai riquezas. Além disso, o mantra também é uma forma de encontrar proteção — até mesmo imediata.

No vídeo abaixo você pode acompanhar a instrutora Pri Leite na entoação deste mantra.


É importante lembrar que os conceitos e exemplos do texto são apenas parte de um todo muito mais amplo.

Tanto mudras quanto mantras envolvem diferentes conhecimentos e impactam nossas vidas de muitas outras formas além das citadas acima. 

Por isso, ambas as práticas exigem estudo e gradual compreensão.

Desta forma, suas realizações se tornam mais conscientes e, consequentemente, ganham propósitos mais profundos. 

Então esperamos que o artigo te ajude não apenas a conhecer as noções básicas sobre os potentes conhecimentos dos mudras e mantras, mas também te incentive a buscar a profundidade inerente a esses saberes.

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