Feito para você: conheça algumas das técnicas de valorização da autoimagem

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Conheça o Visagismo e a Coloração Pessoal: duas técnicas de valorização da autoimagem que estão bombando nos últimos anos.


Encontrar beleza em você nem sempre é fácil. Afinal vivemos em um mundo cercado por forte pressão estética para que todas as pessoas se encaixem em padrões muito específicos — e muitas vezes difíceis de alcançar.

Mas para que você se veja como uma pessoa bela, você não precisa, necessariamente, se limitar a essas caixinhas que a sociedade te oferece como únicas opções. É completamente possível encontrar beleza em suas particularidades e aquilo que faz de você alguém único. 

E algumas técnicas até mesmo visam reforçar esta ideia, através do realce daqueles que você pode considerar seus pontos mais bonitos. São as chamadas técnicas de valorização da autoimagem.

Vale lembrar que: essas não são as únicas formas de encontrar beleza e autoestima. Além disso, é preciso reconhecer que nem sempre estaremos de bem com a nossa própria aparência — o movimento de neutralidade corporal, inclusive, reflete sobre essa ideia. 

Mas se você está buscando novas formas de se ver e se apresentar para o mundo, algumas técnicas e dicas podem ser interessantes. E não se engane achando que se trata apenas de autoestima: trata-se também de autoconhecimento. E no fim das contas, ambos estão bem relacionados.

Sem mais delongas, confira abaixo o resumo dos tópicos que separamos para você neste artigo sobre técnicas de valorização da autoimagem:

  • O que é o visagismo?
  • Como funciona o visagismo?
  • A palavra de profissionais visagistas é lei?
  • Visagismo para sobrancelhas 
  • O que é coloração pessoal?
  • Coloração pessoal: como funciona e qual profissional faz essa análise?
  • Quais aspectos são analisados em uma sessão de coloração pessoal?
  • O processo de encontrar a sua própria beleza

O que é o visagismo?

Sabe quando você faz uma mudança no visual — novas roupas, corte de cabelo, maquiagem, etc — e quando se olha no espelho, não gosta muito do que vê? Claro que essa insatisfação muitas vezes tem a ver com os padrões de beleza que nos são impostos e internalizamos quase que naturalmente. Mas nem sempre se trata disso.

Em alguns casos podemos não gostar por achar que — padrões estéticos à parte — aquele visual não combina com quem somos. Ou melhor: porque aquele novo visual não traduz exatamente quem somos, como pensamos, nos expressamos ou sentimos. 

Mas algo que talvez você não saiba, é que uma consulta com uma pessoa profissional em visagismo poderia evitar essa insatisfação após a mudança.

Isso porque o visagismo é uma técnica utilizada na estética que busca trabalhar sua autoimagem com base em tudo aquilo que você é — a sua personalidade. Desta forma se diferencia de abordagens deste meio que focam unicamente na aparência física das pessoas.

Philip Hallawell, um dos principais nomes na disseminação do visagismo, especialmente no Brasil, define o conceito como: “a arte de criar uma imagem pessoal, com harmonia e estética, e que expressa qualidades autênticas da personalidade e que esteja adequada ao estilo de vida da pessoa.”

Em seu site, o escritor e artista plástico explica ainda que o visagismo deve ser aplicado “em todas as áreas da criação da imagem pessoal, independentemente do gênero, raça, idade ou posição socioeconômico da pessoa.” 

Ao criar uma imagem com base nesse conceito, então, você conseguirá montar um visual externo em que você consiga se enxergar verdadeiramente e gostar do que vê. Desta forma, o mundo ao seu redor também passa a enxergar, em sua aparência, características que antes não eram visíveis. 

Como funciona o visagismo?

No mundo das ideias, então, o visagismo pode ser muito interessante, principalmente para quem não o conhece. Mas como isso funciona na prática? Como é construir uma imagem para si que corresponda a todas as suas características e particularidades?

Antes de tudo, o ideal é buscar a ajuda de quem atua como visagista. 

Visagistas são profissionais com conhecimento neste conceito e em sua aplicação. E, em seu trabalho, buscam analisar, antes de tudo, a personalidade da pessoa, para justamente ajudar a criar a autoimagem que melhor traduza seus clientes. 

E somente após entender quem é aquela pessoa, que visagistas passam a analisar a aparência física e o que deste conjunto deve ser mantido e o que pode ser modificado.

De acordo com o site Boa Forma, entre as características físicas levadas em consideração no visagismo estão:

  • Cor, textura e corte de cabelo
  • Formato do rosto e de partes específicas dele, como boca, nariz e testa
  • Formato de sobrancelhas

Isso porque esses aspectos físicos também podem descrever a personalidade de quem os carrega.

A palavra de profissionais visagistas é lei?

Não. Saiba que seu poder de escolha vem antes de qualquer técnica ou ideal estético. Então, se você não gostar da abordagem de quem está te orientando como visagista, você não precisa seguir suas indicações.

Até porque, além do visagismo, existem outras opções de técnicas que você pode testar para encontrar uma autoimagem que te agrade. Além disso, nem só de técnicas se faz esse processo. Você pode muito bem optar por não mudar nada na sua aparência e, ainda assim, aceitá-la, celebrá-la e gostar do que vê quando se olha no espelho.

Visagismo para sobrancelhas 

Existem diferentes aplicações do visagismo, indo desde técnicas na maquiagem até  o design de sobrancelhas, por exemplo. Esta última, inclusive, passou por um processo de popularização bem forte nos últimos anos.

Mas o que se pode notar é que, a partir disso, muitas pessoas adotaram um estilo específico de sobrancelha: grossas e arqueadas.

No entanto, no visagismo para sobrancelhas, não se incentiva esse tipo de padronização. Na verdade, quem trabalha com essa vertente do visagismo deve analisar seu rosto, sua personalidade e a imagem que você deseja transmitir.

E é a partir disso que será definido que desenho de sobrancelha melhor funcionará para você.

De acordo com o site Boa Forma, sobrancelhas retas transmitem uma imagem de determinação, enquanto as curvas trazem delicadeza. Já as queridinhas atuais, arqueadas no final, dão um ar de dinamismo ao rosto, podendo tornar a imagem de uma pessoa até mesmo mais agressiva, quando o arco é muito alto.

Vale lembrar que, se para você essas ideias não fazem sentido ou se você não se sente à vontade com mudanças sugeridas por visagistas, não é preciso mudar. Nesses casos, deixe suas sobrancelhas do jeito que você mais gosta!

O que é coloração pessoal?

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Se o visagismo busca ressaltar a personalidade de alguém através de características físicas, a coloração pessoal funciona de uma outra maneira. Esta técnica parte do princípio que cada pessoa possui uma paleta de cores própria, e sugere que esses tons sejam as principais escolhas em nossos guarda-roupas.

Isso porque, na coloração pessoal, acredita-se que quando vestimos roupas e usamos acessórios nas cores da nossa própria cartela, realçamos nossa beleza. Os tons de sua paleta tendem a tornar sua aparência física mais saudável.

Sabe quando você experimenta várias roupas de um mesmo tom, mas nenhuma delas parece boa para você?

Talvez seja o caso daquela cor não pertencer à sua paleta pessoal. Mas atente-se ao “talvez”! Até porque, de acordo com a técnica, é preciso analisar uma série de fatores para chegar à uma cartela para cada pessoa.

E se você não possui domínio sobre esse tipo de conhecimento, acaba não sabendo com certeza se aquela cor é uma boa aposta para você ou não.

Coloração pessoal: como funciona e qual profissional faz essa análise?

Antes de mais nada, para você fazer uma coloração pessoal — seja para você ou para outra pessoa — é necessário um estudo profundo sobre as cores. E mesmo que você opte por essa alternativa, o mais seguro é procurar uma pessoa profissional com experiência nesse tipo de trabalho.

E pode ser mais fácil do que você imagina. Até porque a coloração pessoal ganhou forte destaque nos últimos anos. Com isso, pessoas que atuam em consultoria de estilo, especialistas em coloração pessoal ganharam maior visibilidade. Para se ter noção, apenas no Instagram, a hashtag #coloracaopessoal soma mais de 400 mil publicações.

As redes sociais podem te ajudar a encontrar alguém que trabalhe na área e tenha aptidão para fazer a sua coloração pessoal e definir qual é a sua cartela de cores.

Mas se você tem curiosidade para entender o processo que leva a esse resultado, há diversos vídeos que demonstram sessões de coloração pessoal. Abaixo você confere um exemplo com maiores detalhes.

Quais aspectos são analisados em uma sessão de coloração pessoal?

Como você pode ver no vídeo acima, a definição de uma cartela em uma sessão de coloração pessoal funciona à base de testes. É preciso que a pessoa analisada esteja diante de uma boa iluminação, para que, desta forma, seu rosto e traços físicos possam ser vistos com mais facilidade. 

Isso é imprescindível para identificar as cores que melhor te complementam, conforme são postos, abaixo do rosto, tecidos de diferentes tonalidades. E, com esses testes, será possível observar quais cores te dão um ar mais saudável, por exemplo. Se são os tons frios ou os quentes que te favorecem. 

Essa análise ajudará a entender em que tipo de cartela você se encaixa. E, para isso, na coloração pessoal, são observados aspectos como:

  • Tom de pele
  • Cor da boca
  • Sinais
  • Manchas 
  • Olheiras

De acordo com a técnica, esses pontos podem ser realçados, dependendo das cores e seus tons em uma roupa. 

Valorização da autoimagem para além da coloração pessoal

Seu guarda-roupa pode ser uma ferramenta importante no processo de valorização da autoimagem. Mas isso não quer dizer que você precise depender da coloração pessoal e de uma cartela específica de cores.

O importante é você vestir aquilo que gosta e se sente bem usando, independente do que técnicas como essa determinam. Mas se você, ainda assim, busca a orientação desse tipo de conceito, vale considerar outros aspectos.

É preciso, por exemplo, entender também as bases dessas técnicas para não cair em um estilo que reflete visões preconceituosas. Isso porque alguns conceitos são desenvolvidos com raízes eurocêntricas muito fortes, ignorando as diversidades físicas que vão além deste continente.

Além disso, quando falamos de cores de roupas, também é necessário considerar outras particularidades, como:

  • Mensagem que a cor passa
  • Textura da cor em uma roupa
  • Sobreposição com outras cores e tons

Para entender mais sobre a complexidade nas tonalidades da roupa que você usa, vale conferir o vídeo abaixo.

O processo de encontrar a sua própria beleza

É importante também que você entenda que encontrar sua própria beleza é um processo, e ele não é nada simples. Você pode testar as técnicas acima, ignorá-las, procurar outras alternativas, mas o importante é você buscar o estilo que melhor te define.

Afinal, estar à vontade com sua imagem é o mais importante.

Além disso, vale voltar lá naquele ponto que iniciamos o texto: padrões e pressões estéticas. Isso porque a forma como nos enxergamos é fortemente influenciada por essas questões sociais — que naturalizam até mesmo preconceitos com tons de pele. E isso pode determinar se gostamos ou não da nossa autoimagem. 

Por isso, se você optar por essas ou outras técnicas de valorização da autoimagem, é importante também apurar seu senso crítico. Lembre-se que o que a sociedade impõe não precisa ser uma regra e sua visão pessoal importa.

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