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Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?

Imagem ilustrativa do texto "Como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia?" para o blog da Arimo.

Para além do exercício físico: conheça dicas para aplicar a filosofia do yoga no dia a dia.


O yoga vai muito além da prática de algumas posturas, da meditação e da utilização de um tapetinho durante todo esse processo.

Esses passos até fazem parte do exercício físico que envolve o yoga.

Mas a verdade é que esta atividade não se limita aos movimentos do corpo: inclui também atividade mental e espiritual.

Nesses últimos casos, se trata de uma mentalidade própria à atividade que também não se restringe ao momento em que você está praticando yoga.

A filosofia dessa prática também pode fazer parte de nossas rotinas mais diversas, se fazendo presente até mesmo em nossas vidas profissionais, afetivas e amorosas.

Mas como aplicar a filosofia do yoga no dia a dia? Te damos algumas dicas nos tópicos a seguir.

  • O que a filosofia do yoga nos ensina?
  • A não-violência do yoga para além da atividade física
  • A mentalidade da não-violência 
  • Para além do outro: a não-violência na relação consigo
  • Comunicação Não-Violenta
  • Não-violência na alimentação
  • Não-violência ambiental 
  • Filosofia do yoga no dia a dia: rotinas de trabalho
  • Filosofia do yoga no dia a dia: relações de afeto

O que a filosofia do yoga nos ensina?

O yoga em si já é definido como uma filosofia. Afinal existe uma base teórica para todas aquelas movimentações e posturas que realizamos durante a prática. 

Mas o que seria essa base teórica? O que ela nos ensina?

Existem cinco fatores que podem resumir  a mentalidade yogui. Um conjunto de diretrizes, que orienta o pensamento de praticantes da atividade. São os chamados Yamas.

Os cinco Yamas

1) Não-violência

A ideia de que não devemos causar sofrimento a nenhum ser.

E não se resume apenas à violência física.

Essa mentalidade propõe que nossos pensamentos, palavras e atitudes também sejam de não-violência.

2) Verdade benevolente

Neste caso, a proposta é que a verdade seja o centro de nossa comunicação com o mundo.

Mas sem tornar isso uma possível forma de ferir as pessoas.

Sabe aquela história de que a verdade machuca?

Então se isso já é um fato para algumas pessoas e situações, por que causar ainda mais dor com as palavras escolhidas para comunicar essa verdade?

Não há necessidade, e a prática da verdade benevolente foca justamente nessa linha de pensamento.

3) Não roubar

Esta parece uma regra moral muito simples, mas este yama vai além do básico.

Não se trata de roubo físico ou de coisas materiais.

Aqui falamos também sobre praticar esses roubos mentalmente — algo que devemos evitar sempre.

4) Pureza

É comum encontrar definições do Yama de pureza como celibato, mas essa visão pode ser limitante nos contextos atuais do yoga.

Neste caso, a pureza fala também sobre não levar uma vida baseada exclusivamente nos prazeres físicos, além de reconhecer o divino que reside em você e em outros seres.

5) Não acumular posses

Apego e acúmulo andam lado a lado, e esse deve ser um caminho a se evitar. 

Principalmente quando se trata de coisas materiais e desnecessárias à nossa sobrevivência.

A não-violência do yoga para além da atividade física

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A não-violência é um dos yamas mais amplos quando pensamos em formas de aplicar a filosofia do yoga no dia a dia — indo desde a comunicação até a rotina alimentar. 

Mas, antes de qualquer coisa, a não-violência física para com o outro é essencial.

Algumas pessoas podem ter dificuldade de praticar esse aspecto — seja por problemas com controle de raiva, contexto de vida e criação, transtornos psicológicos.

Nesses casos, a orientação médica é extremamente necessária para quebrar com o ciclo de violência.

Agora, se você vive uma relação violenta ou já passou por uma situação de violência, seja pontual ou frequente, é preciso entender que você não merece isso.

E esse pode não ser um entendimento prático. Muitas vezes é necessário também a ajuda de profissionais e orientação psicológica.

É importante também que você busque ajuda para sair dessa situação, seja através da intervenção de alguma autoridade/instituição pública ou com o apoio de amigos e familiares.

E se você já presenciou alguma situação de violência, não deixe de denunciar. 

A mentalidade da não-violência

Além da não-violência física, precisamos chamar atenção também para a não-violência como mentalidade. Ou seja, as diferentes formas de não causar dano aos seres, sejam eles humanos ou demais seres vivos.

A ideia é adotar atitudes menos reativas e mais reflexivas. Desta forma temos a oportunidade de processar situações de forma mais racional e objetiva. 

Como consequência desse tipo de postura, beneficiamos nossas relações com as pessoas, com o mundo e até com você mesmo.

Por atingir todo tipo de relação em nossas vidas, inclusive, a mentalidade da não-violência é tão presente neste texto.

Ela é como se fosse a base para uma perspectiva de vida mais humanizada e gentil — necessária para tudo e todos.

Vale notar que o fato de adotar atitudes não-violentas não torna uma pessoa passiva. Pelo contrário, com essa mentalidade, estamos ativamente agindo para que não causemos dano a alguém ao longo do processo.

Comunicação Não-Violenta

A Comunicação Não-Violenta (CVN) é um conjunto de quatro técnicas que visa evitar conflitos agressivos no trato com o outro.

  1. Observação: propõe que você observe a situação, avalie com calma, para não tomar atitudes precipitadas.
  2. Sentimento: Analisar como verdadeiramente nos sentimos diante das situações para não confundir com sentimentos alheios que podemos absorver. 
  3. Necessidades: É necessário também avaliar o que há por trás dos sentimentos. Trata-se de uma necessidade pessoal, como uma espécie de estratégia, ou uma necessidade humana?
  4. Pedido: Após as avaliações anteriores, comunicar um pedido, torna-se mais fácil se comunicar. Você se entende melhor, conseguindo se expressar de forma menos reativa e confusa. Como se trata de uma comunicação mais direta, quem ouve pode ter maior facilidade de entender.  

Não-violência na alimentação

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Apesar de não ser conhecida com este nome, a não-violência na alimentação vem crescendo cada vez mais em números de adeptos. Trata-se do veganismo.

Essa rotina alimentar exclui completamente todo tipo de derivados de animais, visando diminuir o dano causado a esses seres.

Se você não tem condições — seja física ou financeira — de aderir ao veganismo, não ache que você não pode contribuir. Diminuir o dano também é um processo de não-violência, e você pode praticá-lo diminuindo o consumo de derivados animais. 

Não-violência ambiental

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A ideia de não causar dano a nenhum ser vai além das pessoas e animais. Trata-se de ter uma atitude em benefício de todo o meio ambiente. 

Para praticar a não-violência ambiental podemos incluir no dia a dia:

Para além do outro: a não-violência na relação consigo

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Quando falamos sobre não causar dano, é comum relacionarmos isso ao outro. Mas é importante termos uma mentalidade de não-violência na relação que temos conosco. 

Mas como?

Entre algumas formas de praticar a não-violência consigo, podemos destacar:

  • Ter mais paciência consigo
  • Ser gentil com você mesmo
  • Perdoar seus próprios erros
  • Se avaliar de forma mais objetiva possível
  • Evitar a autodepreciação

Obviamente que nem todas as pessoas terão facilidade de aplicar essa filosofia por conta própria. Afinal, condições psicológicas e vivências podem dificultar esse processo. 

Nesses casos, a orientação psicológica é imprescindível. Uma pessoa qualificada nessa área pode ser uma grande ajuda para você praticar a não-violência consigo.

Filosofia do yoga no dia a dia: rotinas de trabalho

Nas rotinas de trabalho, os tópicos da filosofia do yoga podem ser implementados de diferentes formas, por diferentes perspectivas.

E a tão falada não-violência não fica de fora.

O essencial, nesses casos, é avaliar a situação com calma e de forma objetiva, como citado no tópico acima. Desta forma, é possível evitar conflitos desnecessários e entender os problemas para encontrar as melhores formas de solucioná-los — individual ou coletivamente.

Assim impactamos positivamente o clima do ambiente de trabalho, e melhoramos as relações que se dão nesse ambiente.

O não acúmulo de posses também é um aspecto interessante de aplicarmos no trabalho. Isto porque no sistema que vivemos, o acúmulo e as posses estão diretamente ligados com o produto do nosso ofício: o dinheiro.

Então, a aplicação dessa parte da filosofia diz respeito a mudar nosso pensamento sobre o que o trabalho significa para nós. Ao invés de se tratar unicamente de uma forma de conquistar bens materiais, rever como uma maneira de sobrevivência, qualidade de vida, ajuda ao próximo.

Desta forma, podemos entender melhor a real importância do trabalho para nós e aqueles que estão ao nosso redor.

Isso não quer dizer que não podemos ter bens materiais ou que não podemos investir na qualidade desses itens, comprando algo mais caro. Seu trabalho te dá a possibilidade de conquistar as coisas e você deve sim adquirir aquilo que deseja.

A proposta aqui é que você reflita sobre o que pode ser desnecessário para a sua vida, e que não baseie seu trabalho em apenas acumular posses. 

Filosofia do yoga no dia a dia: relações de afeto

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Relações familiares, amorosas e afetuosas, no geral, também podem se beneficiar da filosofia do yoga.

Em todos os casos anteriores, a não-violência acaba esbarrando com a verdade benevolente, ou seja, o cuidado para falar a verdade sem machucar o outro.

Mas, se tratando de relações de afeto, inevitavelmente acabamos dando uma importância maior para esse combo de fatores. Afinal, quem deseja machucar alguém que se gosta?

Se esse é um pensamento que passa por sua mente, vale notar que se trata de uma atitude tóxica para a relação.

É completamente possível comunicar uma verdade usando palavras que não têm como objetivo causar sofrimento ao outro.

Claro que a intenção nem sempre vai ditar como as pessoas recebem algumas informações.

Mas você pode fazer o seu melhor para que a exposição de uma verdade dolorida para o outro, seja feita de forma benevolente.

Você não precisa omitir algo, apenas usar da empatia para utilizar palavras que não são grosseiras ou maldosas.

Desta forma, inclusive, é possível que quem está ouvindo consiga aceitar melhor o que você está comunicando. Isto porque virá não apenas de uma pessoa que ela gosta, mas de um lugar de cuidado e carinho.  

O Yama da pureza também pode ter alguma relação com os afetos.

Através dele, podemos valorizar além de prazeres físicos/sexuais em relações amorosas. Enxergando a outra pessoa e o divino que há dentro dela, e que ela compartilha com você.

Inclusive, esse compartilhamento do divino, a sua essência real, também pode ser uma forma de pureza em outras relações afetuosas, como amizades e relacionamentos familiares.


Este texto tem caráter introdutório. A leitura dele não substitui o aprofundamento nos estudos e conhecimentos do yoga.

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