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Quais são os três Bandhas no Yoga?

Imagem ilustrativa do texto "Quais são os três Bandhas no Yoga?" publicado no blog da Arimo.

Você sabe qual é o papel dos Bandhas no yoga? Conhece cada um deles? Separamos informações úteis e benefícios dessas técnicas de bloqueio energético que podem mudar sua qualidade de vida.


Para quem não está inserido no universo do yoga, algumas palavras, termos e práticas podem soar completamente estranhos.

Exatamente pela falta de conhecimento sobre este conjunto de técnicas e hábitos. E os chamados Bandhas certamente estão dentro deste conjunto de conceitos que podem causar certa confusão à primeira vista.

Mas é realmente só à primeira vista. Basta começar a praticar e conhecer o yoga para verificar que esta é uma atividade muito comum. E mais que isso: é uma técnica que pode melhorar não apenas a qualidade da atividade, como também sua qualidade de vida.

E se você chegou até aqui sem saber o que, afinal, é um Bandha, sem problemas: a Arimo está aqui justamente para ampliar suas noções sobre esse aspecto do yoga. Para isso, elaboramos um breve guia introdutório do tema, com os seguintes tópicos para orientar:

  • O que são os Bandhas?
  • Quantos tipos de Bandhas existem?
  • Quais são os cinco principais tipos de Bandhas?
  • Mula Bandha
  • Uddiyana Bandha
  • Jalandhara Bandha
  • Quais são os Bandas secundários e para que servem?
  • O grande bloqueio
  • Os Bandhas são parte de todas as modalidades de yoga?
  • É seguro realizar Bandhas sem a devida orientação?

O que são os Bandhas?

A palavra Bandha pode ser traduzida para termos como “tranca”, “fecho” ou “selo”. E seu significado dentro da prática do yoga é exatamente o mesmo: trancar, fechar, bloquear. No caso, trata-se de uma técnica para bloquear o corpo de quem está praticando, para impedir a saída da energia vital.

Além do objetivo de bloquear e selar o corpo, os Bandhas também são utilizados com outro intuito: o de movimentar a energia vital.

É através dessa técnica que, dentro do yoga, é possível direcionar a energia para pontos específicos do corpo.

Mas como é que essa técnica funciona?

As técnicas dos chamados Bandhas são descritas como formas de contrações musculares. É através do movimento de contrair determinada parte do corpo, que a pessoa que está praticando yoga consegue tanto bloquear seu corpo como movimentar sua energia vital.

Trata-se de uma movimentação física  que movimenta também o interior e o abstrato que existe em cada um de nós. E é algo que necessita de um trabalho constante para se notar os efeitos práticos ao longo da realização do yoga e durante a vida diária, como um todo.

Quantos tipos de Bandhas existem?

É muito importante notar que, apesar de representar um conceito único, as técnicas de Bandhas se diferenciam. Ao pesquisar, você pode encontrar artigos que nomeiam de três a seis Bandhas — cada um concentrado em uma parte do corpo, visando objetivos e benefícios também diferentes.

De acordo com o Yogapedia, a classificação dos Bandhas inclui três Bandhas principais e outros dois secundários.

Há ainda o grande bloqueio, que é um tipo de Bandha à parte. Mas vamos detalhar essas técnicas e suas respectivas definições e diferenças no próximo tópico.

Inicialmente, é necessário entender que, no geral, todos os Bandhas são formas de se purificar, alcançar o equilíbrio e manter a energia vital dentro de si e percorrendo os sete chakras. Este último aspecto, inclusive, sendo um dos passos para o início do despertar do Kundalini.

Em resumo, no geral, os Bandhas são mais um conjunto de ferramentas do yoga para melhorar a qualidade de vida de seus praticantes.

Quais são os principais tipos de Bandhas?

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Como mencionado no tópico anterior, existem Bandhas que são considerados os principais. São eles:

  1. Mula Bandha
  2. Uddiyana Bandha
  3. Jalandhara Bandha

1) Mula Bandha

O Mula Bandha visa promover o fluxo de energia para a região do reto, área onde se localiza o chamado chakra básico.

A realização dessa técnica pode ser diferente para cada pessoa, de acordo com a sua anatomia.

Para homens, por exemplo, é necessário contrair os músculos do períneo, entre os testículos e o ânus. Já para as mulheres, é preciso contrair a região do assoalho pélvico, atrás do colo do útero.

Também conhecido como fecho da raiz, esse tipo de Bandha pode ajudar a encontrar estabilidade, calma, além de melhorar a concentração, de acordo com o Yoga International

2) Uddiyana Bandha

Se o Mula Bandha é realizado para movimentar energia no chakra básico, que é o primeiro dos sete, os demais Bandhas se concentram nos chakras acima.

E, no caso do Uddiyana Bandha, é o chakra do plexo solar. 

A contração se dá na região dos músculos abdominais, à medida em que o praticante realiza algo que se assemelha a uma inspiração, mas sem, necessariamente, inspirar.

Ao fazer isso, abdômen e órgãos internos são empurrados para trás e para cima, enquanto as costelas são projetadas sobre o abdômen.

O movimento ajuda a melhorar a capacidade dos órgãos impactados e auxilia na circulação sanguínea. Mas, de acordo com o Yoga International, há algumas contraindicações para esse tipo de Bandha, como pessoas com úlcera, pressão alta, grávidas e durante o período menstrual.

3) Jalandhara Bandha

O Jalandhara Bandha, por sua vez, se concentra na região do pescoço, onde fica localizado o chakra laríngeo. Para realizar esse Bandha — também chamado de trava do queixo/garganta — basta levar o queixo na direção do peito.

De acordo com o Yogapedia, essa técnica ajuda a melhorar as funções das glândulas tireóide e paratireóide. Este Bandha também pode impactar positivamente os sistemas respiratório e cardiovascular.

Quais são os Bandhas secundários e para que servem?

Os Bandhas secundários — Hasta Bandha e Pada Bandha — promovem de forma bastante semelhante o equilíbrio durante a prática de yoga.

O Hasta Bandha consiste em criar uma base de apoio sólida com as mãos durante a realização de alguns asanas, como é o caso do cão de cabeça para baixo.

Como você acaba distribuindo igualmente seu peso sobre as mãos, essa técnica pode evitar e diminuir dores e incômodos dos pulsos, durante a prática de yoga.

Já o Pada Bandha atua de forma semelhante, mas usando os pés. Ao apoiar ambos os pés completamente no chão, você consegue alcançar maior estabilidade para desenvolver as posturas do yoga. Além disso, pode trazer fortalecimento aos pés e tonificar os músculos inferiores do corpo.

O grande bloqueio

Além dos três Bandhas principais e os dois secundários, existe ainda o Maha Bandha, que é conhecido como o grande bloqueio. Esta técnica consiste na união dos três principais Bandhas, ou seja, a realização conjunta dessas três técnicas.

Vale chamar atenção para o fato de que a realização do grande bloqueio se apresenta como um grande desafio para algumas pessoas.

E é extremamente necessário que você domine cada uma das três técnicas antes de realizar o Maha Bandha.

Por isso, antes de se aventurar em desenvolver o Maha Bandha durante sua prática de yoga, é muito importante que você tenha a orientação adequada para tal esse aprendizado.

Como se realiza o Maha Bandha?

Na hora de realizá-lo, você deve seguir a ordem dos chakras, começando por cima e descendo.  Ou seja, comece pelo Jalandhara Bandha. Uma vez que você já está realizando esta técnica, passe para o Uddiyana Bandha, e, por fim, conclua com o Mula Bandha.

Para soltar esses bloqueios, você deve fazer o caminho inverso, começando pela liberação do Mula, passando pelo Uddiyana e finalizando com o Jalandhara. 

Mas lembre-se: não realize essa técnica conjunta antes de dominar as três individualmente

Os Bandhas são parte de todas as modalidades de yoga?

Imagem ilustrativa do texto "Quais são os três Bandhas no Yoga?" publicado no blog da Arimo.

Se você pratica yoga e nunca teve contato com os Bandhas, não quer dizer que sua atividade está incorreta. Isto porque essas técnicas são tradicionais do Hatha Yoga. 

Por isso, modalidades que se distanciam do guarda-chuva do Hatha Yoga não necessariamente incluem os Bandhas em suas rotinas.

E mesmo dentro do Hatha Yoga, é possível que a atividade e as técnicas de Bandhas não se encontrem. 

A presença dos Bandhas acaba dependendo muito de quem instrui a prática. Essa pessoa é quem define se as técnicas são válidas para determinada aula, alunos e/ou contextos. 

É importante lembrar também a relação entre Bandhas e espiritualidade — a crença na energia vital, nos chakras e seus poderes de mudança. 

Isso porque há tipos de yoga que excluem ou não focam no fator da espiritualidade. E essas modalidades podem também não incluir as técnicas de Bandhas em suas práticas.

Fato é que, os Bandhas podem estar em basicamente todo tipo de yoga. Mas é importante entender sua necessidade e aplicação em cada uma dessas modalidades, considerando sempre a preparação de seus praticantes. 

É seguro realizar Bandhas sem a devida orientação?

É sempre importante ressaltar a necessidade de orientação adequada para qualquer tipo de prática. Com o yoga e as técnicas que a compõem não é diferente.

Para praticar yoga e os Bandhas é sim necessário ter orientação de uma pessoa profissional na área. Assim você garante a segurança da sua prática, evitando lesões e frustrações por não conseguir realizar determinada atividade/técnica.

Além disso, quem te orienta na prática pode avaliar o seu desenvolvimento e o  seu avanço no domínio das técnicas. Desta forma, consegue determinar quando você pode dar um passo a mais na direção de novos desafios. Sejam eles dentro do yoga ou especificamente na realização dos Bandhas.

Lembrando ainda que o grande bloqueio, chamado de Maha Bandha, por exemplo, exige o domínio dos três principais Bandhas individualmente para ser realizado da forma devida.

Em sua trajetória pelo Yoga, é possível também que você se depare com profissionais que só ensinam os Bandhas para praticantes que julguem devidamente preparados para isso. Isto porque se trata de uma técnica que exige habilidade física e mental que algumas pessoas podem ter dificuldade em acessar.

Então, em resumo, não se pode afirmar que é exatamente seguro realizar os Bandhas sem a orientação devida. Preze sempre por sua segurança e um desenvolvimento correto dentro da prática. Busque o auxílio de profissionais adequados para te guiar neste caminho.

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