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Psicologia positiva pode ajudar o nosso cuidado financeiro?

Imagem ilustrativa do post "Psicologia positiva pode ajudar o nosso cuidado financeiro?" para o blog da Arimo.

Você já conhece a importância da relação entre psicologia positiva e nosso cuidado financeiro? Te contamos mais sobre essa ligação hoje.


Você sabia que a forma como nos relacionamos com nosso dinheiro reflete diretamente no nosso bem-estar? E o mesmo vale no sentido contrário desses dois pólos: o cuidado financeiro (ou a falta dele) também podem caracterizar em que situação de saúde mental estamos.

Essa relação pode não ser exatamente fácil de se enxergar para todas as pessoas.

Até porque ainda é preciso levar em conta outras variantes. Coisas como necessidades pessoais, responsabilidades e imprevistos também acabam influenciando tanto em nossos gastos quanto em nosso bem-estar. 

Tudo isso pode ser melhor administrado quando temos orientação e maior controle da nossa vida financeira, mas uma solução que também pode ajudar tem raiz na psicologia.

Você conhece a chamada psicologia positiva? Tem alguma ideia de como isso pode nos ajudar de forma prática? Confira abaixo os temas que iremos abordar neste texto para te ajudar a entender um pouco mais sobre essa questão.

  • O que é Psicologia positiva?
  • Psicologia positiva é para todo mundo?
  • Como a Psicologia positiva pode me ajudar financeiramente?
  • Economizar é o mesmo que ser “mão de vaca”?
  • Terapia financeira: um olhar humanizado sobre você e seu dinheiro
  • Psicologia positiva e o nosso cuidado financeiro: foco no bem-estar

O que é Psicologia positiva?

Antes de entender como a Psicologia positiva pode impactar sua vida financeira, é necessário entender o que exatamente esse termo define. 

De acordo com o site Positive Psychology, a Psicologia positiva se refere a “uma abordagem científica que estuda os pensamentos, sentimentos e comportamentos humanos, com foco nos pontos fortes em vez dos pontos fracos.

Isso quer dizer que o conceito entende que há um impacto notável em nosso bem-estar e saúde mental dependendo da experiência e dos sentimentos em que focamos. 

Para te ajudar a entender melhor, vamos utilizar um exemplo bem simples.

Digamos que você marcou um passeio com alguém querido, acabou demorando no transporte e chegou com certo atraso, mas ainda a tempo de aproveitar o encontro. O estresse do caminho muitas vezes pode acabar com o humor de algumas pessoas, e tornar essa experiência menos agradável do que poderia ser.

Neste caso, se a pessoa trabalha com a Psicologia positiva o foco de toda essa situação possivelmente não seria o estresse do caminho. Aqui, os sentimentos positivos de chegar a tempo e encontrar alguém querido podem ser dominantes, tornando a experiência mais prazerosa.

Psicologia positiva é para todo mundo?

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É preciso notar, no entanto, que algumas variantes influenciam em todo esse processo. Afinal, pessoas que vivem com algum transtorno psicológico, como ansiedade e depressão, por exemplo, podem apresentar uma visão que já tende para os sentimentos negativos. 

Por isso, enxergar o famoso “lado bom da vida” pode ser mais fácil para umas pessoas do que para outras. Mas isso não quer dizer que a Psicologia positiva não é para todas as pessoas, apenas que algumas terão um trabalho mais intenso para praticá-la.

Outro ponto importante de se ressaltar é que a Psicologia positiva não tem a intenção de substituir a psicologia tradicional, mas sim complementá-la. São duas visões que podem funcionar muito bem juntas para melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Como a Psicologia positiva pode me ajudar financeiramente?

Ok, já entendemos que a Psicologia positiva incentiva o foco em ideias, sentimentos e experiências positivas, no geral.

Mas como exatamente esse conceito pode impactar a vida financeira de alguém?

Essa foi a pergunta que muitas pessoas estudiosas da psicologia e da economia começaram a se fazer há alguns anos atrás. E, desde então, algumas ideias vêm sendo discutidas, como a de planejamento financeiro positivo, abordado em um artigo publicado na revista da Associação de Planejamento Financeiro (FPA). 

No texto, se define que “o planejamento financeiro positivo (do ponto de vista da Psicologia positiva) é focado em como o dinheiro está relacionado a tópicos como propósito na vida, significado, realização, relacionamentos de apoio, felicidade, alegria, gratidão, uso de talentos/forças e otimismo, por exemplo.”

Não é como se esses aspectos positivos fossem surgir na sua vida financeira do dia para a noite. O objetivo é que você possa atingir e/ou ressaltar esses tópicos dentro da sua rotina financeira, ao invés de focar nas experiências financeiras negativas.

Para muitas pessoas — especialmente se falamos da realidade brasileira — isso realmente será um processo complicado. Mas lembre-se: não é impossível. E nessa jornada você precisará de orientação para saber como transformar sua visão em algo mais positivo, mesmo diante dos problemas, crises e adversidades, no geral.

Economizar é o mesmo que ser “mão de vaca”?

Mas antes de entrarmos no tópico de orientação, vale conferir um vídeo que já nos ajuda a repensar uma perspectiva negativa sobre, por exemplo, poupar dinheiro. Nele, a incrível Nath Finanças analisa o comportamento de Julius, da série Todo Mundo Odeia o Chris

O personagem é popularmente conhecido como uma referência “mão de vaca”, mas neste vídeo, podemos entender que não é bem assim. 

Muitas vezes, o ato de poupar dinheiro carrega um estigma negativo, de egoísmo, mesquinharia. E, neste caso, podemos ver que não se trata de evitar gastos por razões egoístas ou algum tipo de capricho, mas sim por conhecer a própria realidade e ser financeiramente responsável.

Apesar de seu forte senso de responsabilidade financeira, é preciso lembrar que a visão de Julius nem sempre define como devemos aplicar a Psicologia positiva nas finanças. Mas a análise sobre a perspectiva do personagem poderia melhorar bastante sua relação com o dinheiro.

Seria interessante revisitar o passado de Julius, por exemplo, e entender que papel o dinheiro tinha nessa vivência. Ele teve uma infância humilde e por isso passou a valorizar mais o que ganha e evitar gastos impulsivos e/ou desnecessários? Ele busca replicar a ideia de estabilidade financeira que via em sua família?

Esses questionamentos seriam apenas o começo. Para compreender completamente a relação de Julius com o dinheiro seria necessário um mergulho profundo, e novamente, uma orientação adequada. 

Terapia financeira: um olhar humanizado sobre você e seu dinheiro

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Mas vamos sair um pouco do exemplo do Julius e levar toda essa conversa para um lado mais pessoal. Um exercício interessante é você parar um pouco e também fazer uma autoanálise sobre sua relação com o dinheiro.

Você acaba gastando mais quando sente ansiedade?

Acha que sua situação financeira é a razão para sentimentos negativos como angústia e tristeza?

Se já passou por algum tipo de compulsão de compras, consegue identificar que tipos de sentimentos e experiências te levaram a isso?

As perguntas podem não ser nada fáceis para algumas pessoas. Mas as respostas para elas são a chave para um maior entendimento sobre si mesmo e como suas experiências refletem na sua vida financeira.

E é a partir desse entendimento que é possível traçar um planejamento financeiro positivo, que foque no seu bem-estar (confira o próximo tópico para um maior entendimento).

E se você, inicialmente, não sabe as respostas para essas perguntas ou não consegue visualizar quais são as soluções para os problemas identificados, não se preocupe! Nesses casos, você pode procurar a ajuda de pessoas que se profissionalizam nessa área, as chamadas terapeutas financeiras.

Isso porque a terapia financeira visa justamente analisar, entender e melhorar a relação das pessoas com o dinheiro. E isso é feito quando compartilhamos sobre nossas experiências e comportamentos — sejam eles diretamente relacionados à finanças e gastos ou não — com esse tipo de profissional.

E acredite: muitas vezes, as razões para comportamentos que temos em relação à nossa situação financeira vai muito além da ideia de ter ou não dinheiro.

Mas nem sempre conseguimos entender ou identificar isso. E é por esse motivo que a orientação vinda da terapia financeira pode ser tão importante quando o assunto é psicologia positiva e o nosso cuidado financeiro.

Psicologia positiva e o nosso cuidado financeiro: foco no bem-estar

Se o bem-estar financeiro é o objetivo da Psicologia positiva, é mais do que necessário entendermos também o que isso significa. E hoje vamos considerar o conceito utilizado pela teoria do bem-estar, de acordo com artigo publicado na revista da FPA.

“A teoria do bem-estar afirma que um indivíduo floresce na vida quando experimenta os seguintes cinco elementos-chave: emoção positiva, engajamento, relacionamentos, significado e realização – abreviado como PERMA.”

  • No âmbito das emoções positivas, pode-se considerar gastos com coisas como ir a shows, viajar e custo com passeios culturais. Ou seja, atividades saudáveis que possibilitam que você acesse tais emoções positivas.
  • Engajamento diz respeito às atividades que você se dedica ativamente, como hobbies.
  • Dentro do quadro de relacionamentos, devemos considerar aqueles gastos que temos em experiências divididas com outras pessoas. Essas, por sua vez, podem se tratar também de atividades de engajamento e que geram emoções positivas.
  • Significado se refere aos seus propósitos de vida, podendo incluir atividades religiosas e doações/caridade.
  • Por fim, a realização. Esse é um termo bem autoexplicativo: quando você pode se dedicar financeiramente a algo que te traz diferentes tipos de realização. Aqui incluímos atividades como investimento em educação e profissionalização, assim como novas conquistas em hobbies e exercícios físicos, por exemplo. 

É possível alcançar o bem-estar financeiro no Brasil?

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É sempre importante ressaltar que a realidade brasileira — principalmente após o início da pandemia, que afeta diretamente o bolso da população — é particular.

Hoje vivemos um momento em que o país novamente faz parte do Mapa da Fome, com mais de 60 milhões de pessoas vivendo em insegurança alimentar. Como a Folha SP aponta, um levantamento realizado pelo DataFolha, apenas de maio a julho, subiu de 26% para 33% o nível de lares com quantidade insuficiente de comida.

Então, o conceito de bem-estar financeiro está longe de ser uma realidade ampla dentro da sociedade brasileira, no geral. Afinal, se não temos o básico, como podemos acessar sentimentos como satisfação ou emoções positivas?

Mas é importante entender que o processo para encontrar esse bem-estar pode ser gradual, com algumas conquistas vindo antes de outras. E que se essa não é uma possibilidade para você no momento, não quer dizer que não será em algum momento futuro.

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